23 janeiro 2012
Vinho brasileiro é caro?
Vira e mexe quando se fala em vinho brasileiro, diz-se que ele é muito caro. E tem razão. Mas, por que ele é caro? O presidente do Conselho do Ibravin, Júlio Fante, tem a resposta: porque ele paga muitos impostos. É o que ele vai demonstrar às 14h desta segunda (23) na sede do Instituto em Bento Gonçalves, quando fizer o balanço dos dois anos de sua gestão, com a apresentação dos resultados do Grupo Técnico de Planejamento Tributário do setor vitivinícola brasileiro, criado em agosto de 2010 dentro das cinco metas estabelecidas por ele ao tomar posse. "Depois de muitos estudos, chegamos à conclusão de que a situação é mais grave do que pensávamos", adianta Fante. "Vamos mostrar as razões do vinho brasileiro ter hoje a fama de ser caro", revela. O objetivo do GT é dar maior competiti! vidade ao setor vitivinícola brasileiro por meio do aperfeiçoamento do sistema tributário nacional. "Fizemos ampla radiografia da estrutura tributária brasileira incidente sobre a cadeia produtiva da uva e do vinho", afirma. "É um assunto muito complexo, que envolve várias questões. Temos estados que isentam os produtores, outros que dão incentivo a toda indústria e ainda alguns que privilegiam a importação", observa Fante, acrescentando que irá relatar, na entrevista, o planejamento estratégico de ações formatado após o diagnóstico. "O vinho, reconhecido com um complemento alimentar saudável para as pessoas, possui hoje uma carga tributária igual ou superior a produtos considerados supérfluos. Isso precisa mudar", argumenta Fante. "É inadmissível que o vinho esteja no topo da lista de produtos que contém mais impostos em seu preço final"
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